domingo, 20 de março de 2011

A vida como na Matemática

Olá a todos,

hoje gostava de partilhar com vocês um pensamento altamente psicotrópico que me ocorreu na passada noite... Daqueles pensamentos que nos obrigam a levantar a meio e rascunhar num papel para não esquecer.

Vou-vos falar de algo que apelidei como "Teoria da Subtracção".


A vida é em muito parecida com a matemática, com uma simples nuance... não existem números negativos, aliás, quando comparada à maioria das coisas reais, o conceito de número negativo não faz o mínimo sentido, ou se é, ou não se é!

Na vida, a contrário da matemática, não existem números negativos, quem tudo perde, não passa para um domínio negativo, quando se perde tudo, simplesmente acaba, não há nada para além do 0.
Mas ao mesmo tempo, em tudo o que nos rodeia na nossa vida podemos fazer manipulações quase que algébricas, transformar subtracções em somas, transformar experiências menos boas em boas experiências e lições!

Na vida com na matemática, somos nós que manipulamos algebricamente o nosso futuro ;)

Cláudio R. aka Matemático incompreendido

(adoptei um novo esquema de anuncios no blogue para ver qual é o seu desempenho, espero que não incomode ninguém ;) )

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A vida de Zé Ninguém

Zé ninguém era um homem trabalhador. Começou do nada, e hoje... nada tinha.

Zé ninguém nunca ganhou prémios nem distinções, nunca foi elogiado ou agradecido.
Zé Ninguém nunca esteve doente, trabalhou todos os dias da sua vida, nunca soube o que são férias, Zé Ninguém nunca faltou com a sua palavra, nunca prometeu o que não conseguia cumprir, nunca arriscou.
Zé Ninguém nunca teve sorte, mas também nunca teve azar. Nunca teve inimigos, nunca teve amigos de verdade.
Nunca encontrou aquilo que desejava, mas também nunca procurou.
Quem o conhecia não tinha opinião, os que opinião tinham nunca a partilharam.

Há quem diga que a vida passou ao lado de Zé Ninguém, há quem diga que ninguém viveu como ele.

Zé ninguém era anónimo, Zé Ninguém viveu feliz!

Cláudio Ribeiro aka Anónimo

(zé-ninguém:
subst m
zé-ninguém (zé-ninguéns ['zɛnĩ'gɐ̃jʃ] pl) ['zɛnĩ'gɐ̃j] pessoa insignificante)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Olhos na Estrada

Não respires, não pestanejes, mantém simplesmente os olhos na estrada. Temos que chegar inteiros ao fim desta jornada, eu e tu, eu mantenho os ânimos acordados. Controla os espamos, as pulsações... não precisos trazer o pânico dos últimos dias para esta nossa viagem.

Mantém as mãos no volante, pé no acelerador, faz-nos chegar...

Olho para o fim do caminho, talvez lá possamos esquecer daquelas que foram as nossas vidas... e quando chegarmos ao tão desejado fim e cada um de nós seguir a sua vida, nunca me vou esquecer que foste tu quem guiaste o meu caminho.

Cláudio R.

A escrever com um significado sem lhe atribuir conotação à minha realidade, será para vocês simples ou complicado perceber? Não tentem perceber, olhem para dentro e atribuíam o vosso próprio significado, esta é a beleza da escrita.

Um grande 2011 para todos, e uma grande vida... aquela que melhor vos servir, que a vossa jornada não chegue ao fim este ano, mas que comece neste momento!

P.S
Este texto foi escrito ao som desta música...